XIV Reunião de Antropologia do Mercosul
Niterói - 01 a 04 de Agosto de 2023
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Atividades realizadas no âmbito da RAM2023: (https://www.ram2023.sinteseeventos.com.br/site/capa)
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Mesa-redonda 02 - Antropologia das Emoções MR35 - Emoções, moralidades e poder em práticas e discursos envolvendo o cuidado (https://www.ram2023.sinteseeventos.com.br/trabalho/view?ID_TRABALHO=6968)
Waleska de Araujo Aureliano (UERJ), Sílvia Bofill Poch (Universitat de Barcelona), Raphael Bispo dos Santos (UFJF), Claudia Barcellos Rezende (UERJ)
Esta proposta de mesa redonda dá continuidade à interlocução iniciada com o Grupo de Trabalho Antropologia das Emoções, da Associação Latinoamericana de Antropologia, formalizado em 2021, no qual exploramos a construção das emoções como objeto da investigação antropológica. Nesta mesa redonda, examinamos o trabalho político das emoções em interface com práticas de cuidado que se estruturam em espaços públicos e privados, e tem em comum o ordenamento moral de experiências individuais e/ou coletivas nas quais o cuidado do outro ou de si emerge como valor marcado por relações de poder e afetos. Considerando o caráter ao mesmo tempo universal e polissêmico do conceito de cuidado, pretendemos realçar o potencial das emoções como meio de análise das relações e estratégias envolvidas em práticas de cuidado que se dão em momentos de crise e/ou a partir de mudanças que marcam a experiência subjetiva dos atores e suas relações sociais. Desejamos compreender como a gratidão, o medo e a angústia, por exemplo, acionam moralidades e impulsionam ações diante de situações consideradas transformadoras e/ou disruptivas que atravessam a vida dos sujeitos. Com isso, queremos enfatizar a dimensão micropolítica das emoções em sua capacidade de dramatizar, fortalecer e/ou modificar relações de poder e hierarquia, e ao mesmo tempo discutir a centralidade que a ideia ampliada de cuidado, de si ou do outro, adquire na produção das subjetividades contemporâneas.
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Grupo de Trabalho 131: Teorizar o emocional: antropologia e emoções na esfera institucional, pública e moral
Eduardo Oliveira (UERJ), Mariana Sirimarco (CONICET), Raphael Bispo dos Santos (UFJF)
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Nas últimas décadas, o campo da antropologia das emoções apresentou um conjunto de novos questionamentos voltados para a compreensão do lugar das emoções na chamada “vida pública”, com o surgimento de temas tais como os movimentos sociais, o militarismo, a violência urbana, as transformações de regimes políticos e da vida religiosa, bem como o papel das moralidades nas ações coletivas dos sujeitos. Este Grupo de Trabalho pretende avançar no debate sobre a emoção enquanto ferramenta de análise em campos de estudo que, por pertencerem à esfera pública, não têm sido tradicionalmente associados a esta problemática.
Pretende-se, assim, desenvolver esta abordagem a partir de pesquisas que tenham especial ênfase nos âmbitos do trabalho, da política e das moralidades – grupos, instituições, organizações, burocracias. Entre os principais eixos a discutir, destacamos: a) o lugar das emoções nos discursos e práticas profissionais; b) emoção e racionalidade em coletivos sociais, instituições e organizações; c) emoção e controle social (violência, atuação policial, práticas religiosas, instituições de controle); d) emoção e ação política; e) dimensão moral da vida pública. Espera-se com o GT enriquecer a discussão sobre a vinculação entre emoção e produção de subjetividades, perguntando-se sobre o papel da emocionalidade na construção de identificações, diferenças, alteridade e relações de sociabilidade, com foco em ambientes institucionais e na moralidade da vida pública.
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